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As próteses do quadril podem, como todo material, sofrer um processo de desgaste e se soltar.

Tal processo pode levar a dor e perda óssea, e por isso terem de ser trocadas. A boa notícia é que a sua durabilidade com o passar dos anos vem aumentando à medida que novas tecnologias são incorporadas ao processo de sua fabricação. Porém ainda é difícil se garantir que tais próteses não sofrerão algum grau de desgaste ao longo de décadas.

A técnica cirúrgica para revisões de próteses do quadril varia de acordo com a quantidade e localização da soltura e desgaste. Podendo ser desde a cirurgias pequenas e menor tempo de recuperação até cirurgias em que é necessário algum tipo de enxerto, inclusive com transplante ósseo.

Por isso o mais importante para um paciente submetido a uma prótese do quadril é não perder o acompanhamento médico, mesmo que permaneça sem nenhum sintoma. Pois em muitas vezes o processo de soltura pode ser inicialmente silencioso e ao manifestar dor ou qualquer outro sintoma estar em estágio avançado sendo necessário o uso de técnicas mais complexas, o que aumenta os riscos.

São inúmeras as causas de dor no quadril em crianças e felizmente, na maioria dos casos, são causadas por inflamações locais e tendem a ter uma resolução espontânea, não levando a comprometimento futuro.

Apesar disso, ocasionalmente, essa dor pode ser sinal de alterações mais específicas que levam a desgaste articular prematuro.

O sintoma pode surgir em qualquer idade e os problemas podem estar presentes desde o nascimento.

É preciso estar atento com tais doenças pois, além de comprometerem às atividades físicas das crianças, levam à desgaste prematuro da articulação acarretando em dores e limitações funcionais importantes na vida adulta.

 

 

 

As principais doenças que acometem o quadril são:
– Artrite infecciosa (pioartrite);
– Displasia do Desenvolvimento do Quadril;
– Doença de Leg Calvè Perthes;
– Epifiolistese/Epifiólise;

É o desgaste da articulação propriamente dito. Trata-se de uma alteração degenerativa do quadril em que há uma perda da cartilagem e consequente dor e diminuição da mobilidade desta articulação.

Por ser uma doença degenerativa, ela pode ser diagnosticada em várias de suas fases. É importante salientar que o tratamento tende a variar com o estágio da doença, e sua progressão e não tratamento pode levar à limitações e incapacidade para a realização das atividades diárias.

Seu tratamento pode variar desde à medidas comportamentais até à artroplastia, ou seja, substituição protética do quadril.

 

 

Artroscopia do quadril é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo realizado através da introdução de cânulas com diamêtros inferiores a 0,5cm na articulação do quadril.

Algumas das patologias tratadas através de artroscopia do quadril são:
– impacto fêmur acetabular/ lesão labral.
– Bursite trocantérica/ tendinite glútea
– Síndrome do piriforme/ Dor glútea profunda

O objetivo desta cirurgia é o alívio dos sintomas e não progressão da doença, buscando evitar intervenções futuras.
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Em casos de degenerações avançadas do quadril, ou seja, osteoartrose, a substituição por uma prótese torna-se a melhor opção.

Trata-se de um procedimento cirúrgico em que a parte doente do quadril é retirada e substituída por um quadril protético, melhorando a qualidade de vida que quem precisa. O procedimento cirúrgico tem um tempo estimado de 2 horas, mas pode variar de acordo com as características do paciente. Apesar de não ser um procedimento demorado alguns cuidados tornam-se necessários antes de se fazer a cirurgia para que haja a diminuição dos riscos. Portanto em raras exceções, como fraturas do colo do fêmur, não se faz esta cirurgia na urgência.

 

As próteses de quadril geralmente são formadas por 3 componentes sendo eles: – Componente acetabular, – Haste femoral, – Cabeça femoral. E variam em relação ao seu formato e material. Cada uma delas tendo indicações mais precisas de acordo com o perfil da doença e da pessoas. As mais utilizadas são as de metal – polietileno; cerâmica – cerâmica; metal – metal; cerâmica -polietileno. Sendo que tal nomenclatura se refere aos componentes que fazem parte da superfície de rolamento, ou seja cabeça femoral e componente acetabular. E as prótesese podem ser cimentadas, sem cimento ou híbridas (parte cimentada e parte sem cimento).

 

 

Um exemplo de doença extrarticular do quadril, que acomete um número grande de pessoas. Trata -se de uma inflamação das estruturas na região peritrocantérica (região lateral do quadril).

Apesar de não evoluir para artrose do quadril, seu tratamento precoce é de fundamental importância. Pois inflamações crônicas são de mais difícil controle além de poder causar fraqueza muscular.

A base do tratamento das bursites/tendinites é o tratamento fisioterápico e a atividade física. A cirurgia fica restrita basicamente aos casos mais graves, em que as medidas não cirúrgicas não obtiveram um resultado satisfatório, podendo ser abordada através de procedimentos artroscópicos.

 

Os benefícios da prática esportiva são de conhecimento geral. Porém com o aumento do número de praticantes, aumenta também as lesões decorrentes do esporte, em especial em atletas profissionais, semi-profissionais e até mesmo amadores com alta demanda.

Apesar de não ser uma relação direta, observa-se uma correlação entre a atividade praticada e as lesões existentes. Nas atividades de impacto tais como corrida, futebol, tênis dentre outras podemos encontrar tanto lesões inflamatórias quanto degenerativas. Em atividades em que há a movimentação da articulação coxo femoral em amplitudes extra fisiológicas, por exemplo, ballet, yoga, nado peito, podemos encontrar lesões labrais.

O tratamento varia de acordo com a patologia encontrada e o grau de acometimento, variando desde medidas conservadoras até intervenções cirúrgicas.

Vale salientar que a prevenção destas lesões é de extrema importância e uma musculatura fortalecida é essencial para isto.

As lesões mais comumente associadas ao esportes são:
– Lesão labral/ Impacto fêmur-acetabular
– Bursite e tendinite glútea
– Sacroileíte
– Pubalgia

Em breve.

A Osteonecrose, ou Necrose da Cabeça Femoral (ON) é uma doença progressiva que acomete em sua maioria adultos na faixa de 30 aos 50 anos.

Acredita-se que tal doença seja devido uma alteração na vascularização do fêmur proximal e tenha etiologia multifatorial.

Pode ocorrer após trauma de grande impacto, como fraturas de fêmur proximal. Estar associada a outras condições clínicas, como uso de corticóide ou alcoolismo dentre outras. Porém em muitos casos não se consegue estabelecer nenhuma associação, sendo considerada uma Osteonecrose Primária , ou Idiopática.

O quadro clínico da Osteonecrose é semelhante o da Osteoartrose, e apresenta-se com dor na região inguinal ou próximo à bacia, em especial ao movimentar o quadril.

Seu tratamento varia de acordo com a gravidade da necrose, podendo ir desde à retirada da carga (uso de muletas) até à Artroplastia de Quadril.

O diagnóstico precoce aumenta as chances de uma melhor evolução do quadro.

Em breve.

 Outro exemplo de doença extrarticular, é a inflamação das estruturas próximas a sínfise púbica. Estas inflamações podem ter origem na musculatura local, alterações degenerativas do osso e articulação púbica e, mais observados, uma associação de ambas. Apresenta-se como dor na região anterior da bacia.

Geralmente relacionados a atletas, esta é uma patologia que leva a uma diminuição importante do seu desempenho.